Museu do Negro pede Socorro

Museu do Negro pede Socorro

Prestes a completar sessenta anos desde que foi adquirido pelo Governo do Estado do Maranhão, o prédio localizado à Rua Jacinto Maia, 54, onde funcionava a venda de escravos trazidos da África, antigo bairro das casas do comércio, na praia grande.

Dois anos após a aquisição, passou por uma reforma e foi entregue à população como Museu do Negro, um imóvel construído no século XVIII. 

Hoje o prédio está em pleno abandono. Este local onde deveria estar funcionando e com um acervo decente em relação a Cultura Negra, por tudo que os nossos ancestrais significaram para a construção desta grande nação. 

Isso é um desrespeito muito grande com os  todos nós, afinal nossa matriz é miscigenada e a cultura afro está presente nos nossos usos, fazeres, costumes, comeres e beberes, em suma, no cotidiano de todos nós.

Em nosso Estado, segundo o IBGE*, os negros são maioria, com cerca de 74% da população, e o outro tanto é miscigenado com índio, caboclo, português e negro.

 
Agentes Públicos, olhem por este espaço onde a cultura afro-brasileira deveria esta sendo exposta com toda sua potencialidade, incentivando o “Pertencimento” e que nossos “Usos, Costumes,  Fazeres” sejam passados a novas gerações, através, da dança, gastronomia, capoeira, religiosidade entre outros aspectos.


*Fonte: http://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2012/11/negros-representam-74-da-populacao-do-maranhao-diz-ibge.html

Por: Eduardo Segundo